Educar para Transformar.: 2011

CACHOEIRA DO SUL

A história do Município de Cachoeira do Sul tem início em 1750, quando tropas Portuguesas vindas de São Paulo receberam sesmarias( terras para cultivo), e começaram a povoar a área em volta ao Rio Jacuí, onde estabeleceram-se com estâncias de criação de gado.

Em 1754, ocorreu a Guerra da Guaranítica onde os índios que residiam nas Missões se revoltaram contra o poder da Coroa Portuguesa, Espanhola e os padres Jesuítas. Com a derrota dos indígenas alguns foram recolhidos por Portugueses e criaram uma pequena aldeia no Cerro do Botucaraí. Em 1769 os índios foram levados para o passo do Fandango onde construíram a Capela São Nicolau , onde hoje é o Bairro da Aldeia.

Nessa época que a pequena vila, formada de açorianos e índios começa a ser chamada de Cachoeira, devido às quedas d'água do Rio Jacuí que haviam no local.

Imagem: Estela.

Em 28 de setembro de 1779, foi inaugurada o novo templo católico, a igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição.

A solenidade de instalação do Município ocorreu a 5 de agosto de 1820, onde iniciou um período de organização política, social e administrativa.

Nosso Município participou de momentos importantes para nosso Estado e País, como a Revolução Farroupilha em 1835. O Período Imperial em 1877 da um impulso em nossa cidade onde a famílias Italianas transferem – se para trabalhar no comercio cachoeirense. Já o Período Republicano no ano de 1900 traz o desenvolvimento através da agricultura se modernizando e impulsionando a economia cachoeirense aplicando altos investimentos nos engenhos de beneficiamentos de arroz. Neste período a Cultura começa a se enriquecer com diversos eventos e encontros; em 1920 são construídos os prédios da Casa de Cultura e a Câmara de Vereadores.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_de_Cachoeira_do_Sul

Vegetação.

Nossa típica vegetação são os pampas, especialmente nas coxilhas. Temos na beira de rios, arroios e sangas uma arborização bastante densa, servindo de mata ciliar desses córregos.

Hidrografia.

Cachoeira situa-se na Bacia Hidrográfica do Baixo Jacuí, tendo o Rio Jacuí como referência; também temos muitos açudes e barragens de domínio privado. Muitos arroios são presentes como pequenos córregos que banham as lavouras de arroz.

Símbolos Oficiais do Município.

Brasão de Cachoeira do Sul

Bandeira de Cachoeira do Sul

Ainda temos muitas Festas em Nossa cidade como Vigília do Canto Gaúcho, Feira do Livro, Romaria Mãe do Redentor, etc.

Pesquisa:ttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_de_Cachoeira_do_Sul

Imagem: Estela

O ARROZITO mascote da Fenarroz .

O Hino de Cachoeira do Sul.

“MEU PAGO”

Fruto símbolo do Município.

NOZ PECÃ

Árvore símbolo da cidade escolhida em um concurso promovido pelo Jornal do Povo em 1999; foi o “INGAZEIRO”.

Vou falar um pouco sobre uma destas festas:

                    Romaria Mãe do Redentor

Em 1990 é aprovado o pedido de criação da Diocese de Cachoeira do Sul, e no dia 15 setembro é feito oencaminhamento ao Santo Padre JoãoP aulo II pelo Dom Cláudio Colling, Arcebispo Metropolitano de Porto Alegre.
A Diocese é criada no dia 17 de julho de 1991; sendo primeiro Bispo Dom Ângelo Domingues Salvador.
No ano de 1995 iniciou – se a 1ª Romaria Mãe do Redentor no parque do Santuário.
Em 14 de junho de 2000 é nomeado Pe. Frei Irineu Sílvio Wilges como novo Bispo da Diocese de Cachoeira do Sul.

O LEMA DA ROMARIA DE 2011 É:

"COM MARIA 20 ANOS MOSTRANDO O ROSTO DE CRISTO"

Os preparativos sempre tem inicio no mês de abril de cada ano com reuniões quinzenais. Ao se aproximar a data da mesma as reuniões começam a serem semanais, onde começam a ser delegadas funções aos movimentos e pastorais atuantes em nossa diocese .
Diversas pessoas fazem parte da Coordenação da Romaria. Essa equipe de coordenação é formada pelo Bispo, Padres e pessoas ligadas a movimentos, pastorais e serviços da Igreja.
São realizadas visitas todos os anos as Paróquias que pertencem a nossa diocese para fazer o convite.

SÃO NO TOTAL 13 PARÓQUIAS: 9 NAS ÁREAS E 4 NA CIDADE.
Paróquias da área:
Paróquias de Segredo, Sobradinho, Ibarama, Caçapava, Santana da Boa Vista, Arroio do Tigre, Agudo, Cerro Branco e Cortado/ Paraíso.
As Paróquias de Cachoeira do Sul :
Paróquias de São José, Santo Antônio, Nossa Senhora da Penha e Nossa Senhora da Conceição.
A COORDENAÇÃO GERAL FICA A CARGO DO BISPO DOM IRINEU E DO MONSENHOR ELCY.
As demais coordenações subdividem-se em coordenação de área festiva, coordenação de área celebrativa, secretaria, finanças, supervisor de arrecadação, divulgação e rádio, sonorização do parque, sons nas ruas, estacionamentos e barracas, empresa de ônibus, brigada militar, policia civil, segurança elétrica do parque, enfeites do altar, condutor da imagem, churrasco, risoto, arroz, cachorro quente, bolos e doces, sorvetes, salada de fruta, bebidas, saúde, lembranças da romaria, recepção, santa missa, coleta, show vocacional e benção da saúde.

Dados fornecidos pelo casal condutor da imagem Gerson e Marta Fagundes.

Reportagem de Zero Hora do dia 10/10/2010.
Romaria reúne cerca de 70 mil pessoas em Cachoeira do Sul
Durante cerca de duas horas, os peregrinos percorreram trajeto de 4,2 quilômetros
Letícia Mendes |
leticia.mendes@zerohora.com.br
Cerca de 70 mil romeiros, conforme contagem da Brigada Militar, caminharam hoje na 16ª Romaria Diocesana Maria, Mãe do Redentor, em Cachoeira do Sul. O percurso iniciou em frente à Catedral Nossa Senhora da Conceição, no Centro da cidade, às 9h.
Durante cerca de duas horas os peregrinos percorreram os 4,2 quilômetros até o Parque da Romaria. Em três pontos do trajeto, jovens encenaram passagens bíblicas.
— Essa foi uma romaria voltada aos jovens e eles realmente participaram em todos os pontos — comemorou um dos coordenadores da romaria Edi Simon.
A missa foi rezada às 11h, dentro do parque, pelo bispo Dom Irineu Wilges. Os padres de todas as cidades pertencentes à diocese também estavam presentes. Depois da celebração, foi realizado um
almoço em conjunto. Às 15h, os romeiros receberam a bênção.
As atividades no parque devem seguir até o final da tarde. A romaria envolveu 500 voluntários que participaram da organização do evento.
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp
uf=1&local=1&section=Geral&newsID=a3069837.xml?

                           http://www.visitecachoeira.com.br/?area=pontos-turisticos&id=10

Minha Cidade.

Imagens: Estela.

...mais imagens.....

Conheça Cachoeira do Sul, minha cidade.

COMUNIDADE DO BAIRRO
PONCHE VERDE
Minha comunidade tem :
CAMPOS
IPÊS

RUAS

ESCOLAS

IGREJA:

Foto: Estela

E HISTÓRIA DE UMA VIDA DE LUTA.
Na década de 1980 morava em nosso bairro uma mulher que fez história no Rio Grande do Sul; e gostaria de falar um pouco sobre ela.

OLMIRA LEAL DE OLIVEIRA
Mais conhecida como “CABO TOCO” participante
da Revolução de 1923 como enfermeira e combate da
Brigada Militar defendendo a facção de Borges de Medeiros.

Olmira Leal de Oliveira,
"Cabo Toco"
Nascimento: 18 de junho de 1902, em Caçapava do Sul.
Filiação: Francisco José de Oliveira e Auta Coelho Leal
de Oliveira.
Casamento: Antônio Martins da Silva, 1951. O casal não
teve filhos.
Falecimento: Cachoeira do Sul, 21 de outubro 1989, aos
87 anos.

Na década de 1920, integrou as fileiras da Brigada Militar, como combatente e enfermeira do 1.º Regimento de Cavalaria, hoje 1.º Regimento de Polícia Montada,
sediado em Santa Maria. Participou dos movimentos revolucionários de 1923, 1924 e 1926. Incorporou em 1923 e só deixou a Brigada em 1932.
Sua figura ficou conhecida em 1987, quando a intérprete Fátima Gimenez venceu a V Vigília do Canto Gaúcho contando sua história na música "Cabo Toco".
Ela também é patrona da primeira turma de PMs femininas do Estado. Ijuí também homenageou-a dando o seu nome a uma rua da cidade, bem como ao CTG do
9.º Batalhão da Polícia Militar da mesma cidade .
Cabo Toco, apesar de atos heroicos dentro do 13.º Regimento de Cavalaria da Brigada Militar, durante as revoluções de 1923 e 1924, depois de passar por várias
batalhas com destaque de bravura, em 1932 deixou a corporação. Mesmo tendo sido considerada heroína, Olmira Leal de Oliveira só conseguiu receber um soldo
do Governo do Estado depois que Nilo Brum e Heleno Gimenez venceram a V Vigília do Canto Gaúcho com uma composição em sua homenagem.
Morreu em 1989, morando em um barraco na zona periférica da cidade de Cachoeira do Sul.
Recebia, quando faleceu, a pensão vitalícia especial, correspondente ao cargo de 2.º sargento da Brigada Militar concedida havia dez anos por parte do Governo
do Estado.

FOTOS DO ACERVO HISTÓRICO DO MUSEU DE
CACHOEIRA DO SUL

Reportagem completa sobre a vida de Cabo Toco em caderno
especial do Jornal Zero Hora do dia 15/05/87.

Utensílios usado por Cabo Toco os quais estão expostos no
Museu Municipal de Cachoeira do Sul.
Fotos: Estela.

Trabalhou auxiliando na cozinha das tradicionais
novenas da Paróquia São José, onde também
frequentava as Missas de sábado às 18:30 sempre
assídua.
Figura conhecida na Comunidade onde andava com
sua carroça, morando em um casebre onde passou os
últimos anos de sua vida.

Núcleo Tradicionalista Cabo Toco recebe a
visita de milhares de trabalhadores da saúde
O SINDISAÚDE-RS participou pela segunda vez do
Acampamento Farroupilha através do seu “Núcleo
Tradicionalista Cabo Toco”, nome escolhido para homenagear
a primeira mulher gaúcha profissional da enfermagem, Olmira
Leal de Oliveira, que participou da Revolução de 1923 como
prática da enfermagem da Brigada Militar. Por ser muito
baixinha, foi apelidada de Cabo Toco. Ela participou, ainda, de
todos os movimentos revolucionários que aconteceram no Rio
Grande do Sul até 1932. Faleceu aos 87 anos, em Cachoeira do
Sul.
O Núcleo Tradicionalista Cabo Toco tem como Patrão o
Diretor de Cultura, Esporte e Lazer, Albino Silva, o Cultural,
Ricardo Vieira (na foto acima, em 19/9, representando o
Núcleo, fazem a Guarda da Chama Crioula), Guaiaca
(tesoureiro), Ricardo Martins, Capataz, Júlio Duarte, e como
Sota-Capataz, Vander Charmes. Nesta edição, o registro da
presença dos trabalhadores da saúde que prestigiaram as
inúmeras atividades culturais e festivas que aconteceram no
galpão.
http://www.sindisaude.org.br/jornais/2009/semana_farroupilha.pdf